sábado, 25 de setembro de 2010

moinho de papel "Não só de pão vive o Homem"



...a Tsuru enquanto loja já não existe,

mas continua, nas memórias, na partilha que aqui segue,
nos bons encontros que daí surgiram.
pelas pessoas que fizeram parte desse caminho,
que ajudaram e incentivaram a montar e criar,
que apoiaram e sempre acompanharam dando força e ânimo para continuar
por lá passaram, e passaram palavra de uma outra infância
.

todos foram o vento que ajudou a girar o origami com vontade de voar!

e de um projecto que começou sozinho,
está agora mais cheio, mais completo.


sinto isso quando as pessoas que também acreditaram e ali colocaram as suas energias continuam perto, ao sentir que sensibilidades se juntaram, em que vidas diferentes se conheceram e partilharam os seus mundos.

tudo faz sentido, em dias como os que passaram*, e por mais voltas que a vida e o vento dê, a Tsuru irá ficar para mim para todos os tempos, e sinto que para todos o que dela fazem parte.

Obrigada*


* tais como

Um dia em Leiria na vida de uma linda bailarina Russa, a passear com o filho encantador de lagostins à descoberta do Moinho de papel. de uma noite a dançar ao som do piano do séc.XIX a celebrar novas vidas que nascem.
e o ciclo continua...



porque sem papel, não se pode fazer origami ;)

O Museu do Moinho de Papel recordará como antes funcionou para produzir a matéria-prima para fabricar papel.

porque Não só de pão vive o Homem:

" Em 1411, João I permitiu, por Carta Régia, que “… em dois assentamentos velhos que em outro tempo foram moinhos de farinha que estão no termo e na ribeira da vila de Leiria … junto à ponte dos caniços…” que se instalasse“…engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e fazer papel ou outras coisas que se façam com o artifício da água… contando que não sejam moinhos de pão…”.

Naquele que foi o mais antigo e primeiro moinho de papel de Portugal, datado de 1411, e o primeiro equipamento industrial que Leiria teve, vai ser ainda possível comprar farinha moída “à antiga” e adquirir recordações realizadas a partir de pasta de papel feita “in loco”.

O moínho foi recuperado e transformado em museu. a arquitectura? de Siza Vieira.

Os visitantes vão poder acompanhar todo o processo, do cultivo de plantas para produção de papel junto ao rio Lis ao produto final.



. mais sobre o fabrico do papel

. como fazer um moinho de papel

. children and the wind

1 Comments:

Blogger Bichos da Matos said...

Que lindo Marta! Acredito que o tsuru vai voltar a encontrar um lugar para fazer ninho e pousar...

28 de setembro de 2010 às 18:02  

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